Abra a janela de sua mente e vislumbre o poder atemporal contido pelas 11 faixas do álbum “Blue”, que, assim como a cor da qual recebeu o nome, vai te preencher com variadas emoções.
Utilizando o pseudônimo de Saint Pacific, o talentoso Nate Smith, entalha seu nome no tempo, mostrando uma personalidade rítmica resplandecente que se apropria de conduções derivadas do country music, para elevar a percepção do ouvinte.
Cada faixa, não se contenta em exibir a robusta vitalidade do gênero base e injeta fragmentos de folk, pop, rock, eletrônico e muitos outros, garantindo assim, que cada experiência seja única e apaixonante, por suas paisagens e conexão.
O tema que se fortalece em cada composição, é o amor, mostrado suas variações e intensidades, e às vezes, injetando notas de saudade, esperança e devoção, para estruturar cada oscilação magnética que as melodias trouxerem.
Apaixonante em essência e cores… hora navegamos por um mar de pensamentos serenos, outra visitamos quadros expostos na galeria da memória, mas sem conseguir absorver completamente toda essa majestade sensorial.
Tão arrebatadoramente rico em fragrâncias e elementos, que fica muito difícil escolher uma canção para ser mais admirada do que as outras, pois o balanço de ternura, estímulo emocional e esplendor, são a marca registrada do álbum.
Em uma poderosa sequência de encantamentos, as faixas Blue, Shimmering e Carl Jung, emanam conjurações profundas e atemporais, que se firmam em gentilezas e paixões para pulsar no coração, com tanta graça e esmero que a mente se desliga de tudo, centrando-se, de bom grado, no fluxo apresentado.
Vibrações de nostalgia também deixam o sabor mais aveludado e adocicado, especialmente pelos potentes acordes da guitarra, que se casam com o vocal e fazem tudo brilhar, coisa que, com empolgação, perceberemos em Old Man, com som de gaita, cheiro de whisky e o ecoar das botas sobre o piso de madeira rústico.
Descrever cada obra, seria privar o ouvinte de saborear as cinematográficas trilhas sonoras que esse álbum esconde, pois se torna impossível escutar cada som e não o imaginar em um delicioso romance, oscilante entre tramas épicas e históricas.
Com as flores desabrochando em Maybe This Time, Down By The Water, Found, Found, Tem Feet Tall, Let The Rain Fall Down, Last Kind Word Blues e Make You Feel My Love, a transcendência da consciência, estará reservada na suntuosa presença que os tons deixarão espalhados no ar.
Então, atente-se para a paz gentil camuflada no formato de música, estabelecendo seus desejos por afetos e determinando que essa magica história não acabar com a última canção, mas perdurará em seus sentidos e coração.
“Blue” um álbum arrebatador que nos acolhe com suas considerações sobre o amor.
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