Divergindo de maneira positiva do single anterior Late Bloomer, o novo som Playing Dead reluz maturidade em uma atmosfera consciente e proveitosa, nos instigando a conhecer mais do trabalho de GLENNA JANE.
Os acordes misturam uma atmosfera reflexiva com intensos tons de respeito com as vivências, como se nos induzisse a conciliar as cores do passado com as marcas no presente, compreendendo melhor como jogar seguindo as regras do destino.
Riffs majestosamente arquitetados e uma sensibilidade sóbria, são as principais marcas que determinam o fluxo dessa composição, nos permitindo ingerir sentimentos concretos, em versos que inspiram os pensamentos a montarem o quebra-cabeça da realidade.
Cores de uma infância conturbada, são tracejados pelas palavras, que tentam explicar como chegaram nas robustas e meio sombrias conclusões de como se movimentam as linhas do passado, e, se não tivermos cuidado, podem nos arrastar para o limbo de desventuras.
Sentiremos, então, como se estivéssemos vislumbrando a janela do tempo, acompanhando a triste menina que observa as outras crianças brincarem em dias ensolarados, enquanto ao seu redor, dentro de casa, só existem tempestades.
O lirismo, apresenta marcas do crescimento, nos fazendo enxergar a vontade daquela menina em lutar por um amanhã melhor, talvez em outro lugar.
“Playing Dead” uma obra que nos ensinando a caminhar em harmonia, focando apenas no horizonte.
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