Uma interessante aliança entre nossa mente e as 13 faixas do álbum “Piedmont Park” se inicia em uma trajetória ascendente e diferenciada, nos transportando para uma jornada rítmica de poder incomparável.
As faixas se misturas e se completam intercalando suas essências primordiais, usando o padrão de segundos curtos e dos minutos, para pavimentar as camadas e elementos.
Notas expansivas se estruturam em elementos analógicos e potentes sintetizadores, criando uma paleta de texturas e emoções que ultrapassam os limites clássicos, formando linhas e pontilhados modernos e experimentais, que nos surpreender e cativam.
Sentiremos que a interação rítmica de cada nota com nossas vibrações naturais, criam um sincronismo perfeito com as correntes alternadas que movimentam os pensamentos e sensações, entendendo que, os ritmos brincam com nossas expectativas, nos dizendo para olhar além das habituais cores sonoras.
Elementos naturais como vozes altivas, observadas no fluxo da vida, também encontram um espaço para se destacar, gerando a sensação de movimento temporal, os hits “mistakes” e “60’s”, são um ótimo exemplo do mecanismo desse álbum, que nos envolve completamente a consciência.
Outras linhas podem ser saboreadas no majestoso funcionamento das faixas: piedmont, atrophy, the system, truth, self-conscious, self-reproach, chain burn, ousside, lost emoticons, broken home e blk exilence.
Permita-se, então, passear por essas ruas e avenidas, compreendem um pouco mais sobre a mecânica do universo.
“Piedmont Park” um álbum vívido, recheado de texturas e vibrações arrebatadoras.
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