Paul Bibbins não chega a ser um Jimi Hendrix, mas bem que poderia ser, caso o saudoso guitarrista de Seattle não tivesse descoberto as técnicas que Bibbins domina tão bem. Este cantor e guitarrista de Dallas, Texas, é um verdadeiro monstro das seis cordas. Já veterano na música, desde cedo se interessou pelo instrumento que toca com uma paixão devotada. Pelo menos esta é a impressão que criamos ao escutar os solos e acordes deste cara. Mas há uma coisa que torna as suas músicas ainda mais belas, que é o groove da bateria.
O guitarrista, que assim como Hendrix é negro e canhoto, lançou há pouco tempo o ótimo EP “Disenchantment at a Distance” (2023), que peca pelo curtíssimo tempo de duração, pois só há nele quatro músicas de uma extravagância melódica acentuada. As músicas que tem em média quatro minutos, deixam o tempo totalmente desapercebido pelo envolvimento que elas nos causam. Um exemplo perfeito é “Thrill Walk” que nos faz flutuar com o solo perfeito e as frases de bateria. Mas a faixa título, que é a maior do álbum com pouco mais de cinco minutos, também possui essa propriedade. Enfim, você tem que ouvir isto. E, Jesus! Quem é esse baterista?
Confira “Disenchantment at a Distance” pelo Spotify.
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