De Londres, Inglaterra, para o mundo, chega às plataformas digitais o novo projeto de Lucas Teixeira Pinto, Parallel Harmonic. O compositor e multi-instrumentista escolheu o estilo heavy metal para representar essa nova fase de sua carreira e, só no ano de 2023, já lançou sete singles, cujo último, “Darkness”, impressiona pelo poder de chamar atenção. O músico, sem meia cerimônia, se encarregou de tocar todos os instrumentos, mas sempre focado na qualidade e respeito ao ouvinte. Dessa forma, o fã de música pesada pode contemplar todos os passos dados nessa canção e se deleitar em seu resultado.
“Darkness” segue a fórmula dos singles anteriores de possuir duas músicas no pacote, lembrando bem os compactos lançados em décadas passadas, onde haviam lados A e B. Por aqui, esta pequena obra traz a música “Light” como secundária, se é que podemos chamar assim, pois o que sai da cabeça desse artista é simplesmente monumental. Assim como o Dream Theater, que é uma de suas grandes influências, o Parallel Harmonic tenta manter o som mais pesado e melódico possível, para atender os gostos mais exigentes da galera que curte esse tipo de música. Para isso, investiu na complexidade.
As músicas têm em torno de seis minutos, e a faixa título apesar de possuir notas mais pesadas, recebe um tratamento muito bem vindo de sintetizador, que contribui massivamente para uma climatização virtuosa. Aliás, virtuose aqui parece ser palavra de ordem, pois nesta instrumental observa-se bem um estilo neoclássico. Outro ponto que merece destaque é a condução requintada da cozinha que, representada nas frases de bateria e andamento do ritmo, traduz em altíssimo nível o encaixe de cada ponte harmônica. Todas as técnicas e elementos usados nesta música a fazem funcionar sem presença de saturação sonora, satisfazendo o ouvinte em cada segundo da duração.
Em seguida, “Light”, com um apelo ainda mais melódico, promove um verdadeiro desfile de sons com técnicas mais enraizadas no teclado, gerando uma incrível experiência de paz atravessada por um riff distorcido e afiado. A atmosfera desta música muda a cada seção de ritmo, mas sempre apresentada com congruência. Aqui, também há desfiles de solos divinos cuja sonoridade é como incenso que toma conta do ambiente e do interior da alma. Eventualmente, nos deparamos com novidades motivadoras e inovadoras no ramo da música. É o caso deste projeto que, além de carregar essas qualidades, oferece o diferencial de ser uma one-man band. Sensacional!
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