A tilintante opacidade do toque das baquetas surge incitando a contagem do tempo rítmico antecedendo a entrada da melodia. Sem demora, ela chega e abraça o ambiente com uma espécie de veludo ácido de essência mista entre a eletrônica e o synthpop. Protagonizada pela sinergia entre sintetizador, teclado e bateria, a canção é de um caráter curiosamente dançante em sua paisagem noturna e setentista.
Completa por uma voz de timbre doce que, por si só, acaba fundindo o a estética indie à receita sonora, Someone cativa o ouvinte com seu tempo rítmico em 4×4 e surpreende com um solo de guitarra visceral e dramático que, com sua afinação aveludada, incute o rock progressivo à canção. Não bastando, após o choro, a guitarra parece recobrar a consciência, se libertar de um aparente senso de vitimismo e sintetizar esse sentimento em forma de raiva e rebeldia, o que culminou em uma frase grave, áspera, ardente, sedutora, perigosa e sensualmente provocante em sua herege hard rock.
Não é de assustar, portanto, que o lirismo de Someone incita o ouvinte a refletir entre a escolha de se conformar com as expectativas sociais em relação ao comportamento e o abraçar uma vida regida pela autenticidade e senso de aventura. Portanto, sua máxima mensagem é o estímulo a viver honestamente e celebrando a essência da individualidade.
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