Os pelos já se eriçam em um arrepio incentivado pela sutileza, delicadeza e dulçor com que o violão se apresenta nos primeiros instantes introdutórios. Somente por ele, o ouvinte consegue sentir, sem dificuldade, uma brisa fresca banhando seu corpo e fazendo valsar seus cabelos. Contrapondo essa leveza, uma voz grave, forte e feminina logo entra em cena para ampliar as camadas sonoras. É Teagan Stewart inserindo, na canção, um lirismo de interpretação mista de saudosismo e arrependimento.
Com generosas ambiências bucólicas e sertanejas promovidas, também, pela inserção do lap steel, de maneira a proporcionar, na maciez já estonteante, um mergulho mais profundo na temática do folk, New Nashville possui estéticas capazes de rememorar as melodias desenhadas por Carrie Underwood em suas respectivas canções.
Com Teagen, porém, a canção se torna uma grande expoente da nova era da country music. Uma vertente desse mesmo segmento musical, de certa forma, mais politizado e crítico, uma vez que, em New Nasville, a cantora discute o aumento vertiginoso nos preços dos aluguéis da cidade. Daí em diante, ela acaba lamentando, por conta disso, o fechamento de diversos locais icônicos do município que não conseguiram se sustentar nessa nova realidade de valores.
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