Álbum “The Reverend” uma percepção escaldante das marcas no sangue

Enchendo o ambiente com forças gravitacionais que misturam as dimensões e ampliam a densidade dos pensamentos, as 08 faixas do álbum “The Reverend”, se imprime na robustez arrebatadora do black metal trabalhado por Svartlod.
Uma bateria propulsiva se mistura com as determinações e potências transcritas por solos e riffs de guitarra, que, por exercerem muita pressão, liberam uma aura distinta e aterradora, recolhendo a vitalidade instrumental que os acompanha, para tatuar um quadro sem volta de dominou e pouco iluminação.
Sem estar presente em todas as composições, os vocais encontram o momento certo para determinar sua precisão, descascando as paredes antes tingidas de sangue, para mostrar a janela de vidro, clareando assim, a percepção dos mais atentos.
Os efeitos rítmicos estão sensacionais, injetando energias em camadas tão profundas que conseguem gerar uma inquietude sensorial, nos fazendo observar mais de perto os dizeres, para obter a compreensão das ideias e, talvez, adquirir a libertação das cores que não contrastam corretamente com o senso comum.
Todo ser humano necessita ter algo para acreditar, alguns se deixando levar por religiões, prazeres corpóreos, ou outros elementos que consigam saciar, mesmo que um pouco, sua sede por conexão, física e espiritual, as cores dessas crenças, podem ser subvertidas para o lado negativo, causando tristezas e uma ruptura da realidade mortal.
A trama, inspirada em uma história verdadeira, narra fatos e percepções sobre um culto religioso que encontra seu derradeiro fim, trazendo a tona seus segredos e sujeiras.
Fios tecidos por uma aranha para agarrar suas presas, são uma interessante comparação para o mover das marionetes que a narrativa apresentará, ilustrando assim, todo o processo de captura e aprisionamento que, antes era promovido sem pudor.
A introdução proveniente do primeiro som, “Holy Delusions”, começa a esculpir forças, enquanto pinta o cenário da história, envolvendo o ouvinte em uma atmosfera densa de espectador, como uma se uma estátua sagrada nos concedesse olhos para observar o fluxo temporal que transcorre dessa questão.
Seguimos, então, pelo arrebatamento, nada sereno de “Talitha Cum”, “Shiloah”, “Gudsförgäten”, “Thy Will Be Done”, “The Devilish Reckoning Sound”, “I Am The Way” até compreender os fatos finais em “Apostasia”.
De modo instigante, essa obra apresenta harmonias e riffs tão bem estruturados que, às vezes, somente nos deixamos levar pelo som, esquecendo das coisas que devemos observa na letra e somente saboreando o sensacional poder rítmico.
Então, se manter alerta e mergulha com cuidado nas percepções, pode administrar as doses certas de vitalidade, sem deixar que nossas mentes se percam em pesamentos de como algumas coisas deveriam ser.
The Reverend” um álbum pronto para esquadrinhar nossas percepções de verdades.

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