Seu início é embriagantemente calmo e sereno. Existe densas notas de delicadeza e uma melancolia curiosamente entranhada em tal sutileza estética. Macia, a melodia acústica inicial desenhada pelo violão chega até a rememorar aquela construída por Slash em Patience, single do Guns and Roses.
É interessante, pois ao mesmo tempo em que ela extravasa esse viés entristecido, a melodia transmite uma beleza estrutural tocante e harmoniosamente sentimental. É como, interessantemente, se a nostalgia também dividisse espaço entre os sensos propostos pela sonoridade. Ampliando essas texturas está uma voz de timbre doce que, vinda de Richard Strater, insere dulçor e arregimenta a saudade como ingrediente definidor de The Land Of Palmetto.
