A música é a forma de expressão primordial de Nick Noon. O cantor, compositor e multi-instrumentista é de uma das cidades norte americanas que mais transpira música: Nashville, que fica no Tennessee, nos Estados Unidos. Suas composições prezam pelo lirismo com uma fusão de indie/pop/rock/folk e tomam quase que vida própria e o artista acaba revelando quase que inconsciente ou extremamente consciente a reflexão da sociedade que vivemos. “Não há nada que inspirou a melodia. Quando escrevo, apenas escrevo o que estou sentindo naquele momento, não mapeio realmente os sentimentos por trás do significado.”, disse Nick. Ele ainda comenta que não acredita (e nem deseja) em controlar a multidão pelo significado que para ele a música tem e sim gosta de deixar aberto para que cada um encontre seu próprio caminho e significado. “Suponho que seria ideal como escritor se as pessoas ouvissem esperança na música, mas, na verdade, uma vez que uma música é lançada no universo, é o ouvinte que traduz qualquer peça de arte ou música através do filtro de sua própria experiência. Em última análise, um artista não pode controlar como sua arte é sentida ou interpretada por outras pessoas. Claro, é sempre preferível que o ouvinte obtenha algo positivo da música.”, revelou o artista.
“Don’t Let The Papers Get You Down” é o seu mais novo lançamento e junto com “Dear Delilah” formaliza sua estreia na indústria musical, focada em sua carreira solo e sua própria expressão sonante da vida. Segundo o músico, a faixa fala sobre a histeria coletiva que se vê diariamente na Internet, ainda que isso não seja algo novo e acabe se tornando só mais uma expressão do que vem acontecendo desde sempre. “Parece que estamos vivendo uma era de alta histeria das massas por causa da era da internet, mas honestamente, a imagem metafórica da multidão agitando forcados emocionalmente é tão antiga quanto o tempo – seja a multidão gritando ‘Barrabás’ ou a turba queimando bruxas sem realmente saber por que elas estavam fazendo isso … Eu não pensei muito nisso antes, mas a música aparentemente sou eu apenas pensando em um fenômeno antigo.”, contou. A música começa, inclusive com um grito ofensivo de uma multidão, quebrada pelo ritmo lento e otimista, desses que elevam o ouvinte, ascendem a alma e trazem a marca do estilo rock dos anos 60, ainda que com um traço contemporâneo.
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