Seu início é quase como uma valsa dineyresca. Conforme se desenvolve, com o auxílio do sonar de violino em um rebolar levemente acelerado, a melodia faz com que a canção, mesmo ainda estando em seu processo de desenvolvimento, crie e forneça uma similaridade estética para com Call Me Maybe, single de Carly Rae Jepsen.
Dessa forma, fica claro ao ouvinte que a canção não apenas faz parte, mas incrementa, com certo grau inovativo, a camada da música pop. Conforme vai evoluindo, ela surpreende por trazer um baixo de groove tão acentuado a ponto de se desvirtuar da definição de pop tradicional. Sensual e quase libidinosa, a faixa, a partir daí, mergulha no R&B com direito a traços funkeados.
Trazendo, portanto, o baixo como elemento obrigatório na construção de seu corpo rítmico-melódico, She’s Got It, por meio do sintetizador, possui uma aura entorpecente e transcendental. Ao mesmo tempo, o beat vem cortando esse ligeiro grau de alucinação aromaticamente adocicado e aveludado para recobrar a lucidez.
Narrada por uma voz aguda, mas de base grave e firme vinda de Cybèle, She’s Got It não é apenas uma canção que traz a cantora estadunidense como uma das grandes figuras do pop atual. Ela é uma obra de cunho social que vem com a tarefa de empoderar as mulheres e de estimulá-las a abraçar seus potenciais e seguir seus sonhos.
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