É até, de certa forma, de se impressionar. Afinal, ao mesmo tempo em que ela já começa puramente dançante, a canção traz outros elementos sonoros orgânicos que a tornam mais versátil. De sonar do baixo bem marcado a ponto de trazer singelas menções do funk, a faixa ainda consegue mergulhar pelo espectro da música pop.
Trazendo um curioso parentesco estético para com American Boy, single conjunto entre Estelle e Kanye West, a canção é inicialmente apresentada sob um verso repetitivo que segue se questionando “what you got?”. Felizmente, após uma brevidade, a canção assume uma estrutura melódica mais voltada à disco music, enquanto Mary Lova vai apresentando suas consistentes extensões vocais.
Se destacando pela base bem estruturada, The Truth consegue ser convidativamente dançante e delicadamente açucarada. Contudo, o que de fato chega a defini-la musicalmente falando é a classificação de house music. Indicada às pistas de dança, a canção é interessantemente fresca e embrionariamente sensual.
Hipnotizante e entorpecente na mesma medida, a canção faz com que o relógio pare de tiquetatear. Consequentemente, ela consegue terminar a evolução do céu crepuscular exatamente no ponto em que a luz do Sol é vista no horizonte, mas ainda sem forças para vencer a magnitude espectral da paisagem noturna.
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