O Sol está no seu caminho do adormecer no além-mar. Enquanto a maré canta em seu suave vaivém, os pássaros cantam em revoadas em busca de abrigo para passar a noite e a água, em seu tom azul-turquesa, transfere um senso de paz e tranquilidade densamente generoso. Perto da rua, ainda que as flores tenham sido plantadas rente à areia da praia, seu perfume é transportado com a ajuda da brisa fresca do entardecer até chegar a uma mesa toda enfeitada para um café a dois.
Esse clima intenso de romantismo e paixão é desenhado sem muito esforço por meio do piano, ouvido desde os primeiros instantes sonoros da canção, com sua delicadeza e suavidade. Conforme a melodia vai se desenvolvendo, mas sem perder a sua essência minimalista, as teclas do instrumento vão produzindo sons mais duros, mas, curiosamente, abraçada por um iniciar de sensualidade.
Prosseguindo e respondendo a tal expectativa, It’s Time enfim chega ao seu primeiro verso sob a forma de um produto aveludado, denotativamente swingado e cuidadosamente dançante em sua estética disco. Regida por uma voz em falsetes bem executadas vindas de Franck Rapp, a faixa ainda demonstra fortes flertes com a estrutura melódico-rítmica do R&B a ponto de rememorar a arquitetura de Got To Be Real, single de Cheryl Lynn.
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