Seu início já confere uma energia curiosamente transcendental emaranhada com um aroma delicadamente folk e bucólico. Já demonstrando certos requintes de charme através dos destaques da percussão desenhando seu escopo rítmico, a canção, desde seu imediato despertar, é preenchida pelas camadas líricas por meio de uma voz doce e suave, mas também grave e com nítida força ainda a ser explorada.
Com Lexi Berg no comando do microfone, a música acaba transcendendo os limites da delicadeza estrutural, chegando a ser palpavelmente sentida pelo ouvinte. Crescendo em harmonia a partir da entrada do violão no pré-refrão, Lonely Satellite explode em, um refrão em que o elemento de destaque se firma na voz e na cadência lírica assumida por Lexi.
Com uma estrutura convidativa e instigante para que o ouvinte se sinta convidado e bem-vindo a cantar junto com a vocalista, Lonely Satellite acaba ganhando corpo assim que o baixo entra em cena em sua segunda metade. Entre rompantes gordos demonstrando evidente corpulência estética cuidadosamente inserida, a canção vai se mostrando uma obra de atmosfera esotérica e sonhadora de forma a contagiar o ouvinte com suas energias astrais.
Cenograficamente, ela é como um deserto sendo banhado por um céu crepuscular noturno límpido, em que a luz do Sol ainda marca presença por entre a escuridão crescente e os brilhos estelares espalhados pela imensidão espacial. Ofertando, assim, uma atmosfera ligeiramente mística, Lonely Satellite pode até mesmo ser recebida como uma espécie de mantra espiritual.
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