Um som energético, abusando das emoções que serão partilhadas, para se conectar ao ouvinte, o fazendo reconhecer as cores e sabores vivenciados pela narrativa, em “Call It Falling” de Emily Ricks, absorveremos uma boa dose de “melhor rir do que chorar”.
As notas são intensas, trabalhadas com riffs joviais e vocais recheados de intensidade, que nos permitem conhecer a trama, enquanto liberamos as energias através da guitarra imaginária que iremos tocar, demonstrando a conexão rítmica com as vibrações.
Perceberemos a densidade sensorial, graças os jogos de guitarras expansivas, baixo pesado e sintetizadores que ampliam a experiência, para que, sintamos a raiva que floresce na mente da protagonista do som, que modela os versos, para falar de seu coração partido, zombando desse fato, enquanto brinca com as percepções de namoro desse século.
O som age como um voto de liberdade para aqueles, cujo coração partido, pesa dentro do peito, os incentivando a se arrastar pelas estradas da vida e rir de suas escolhas que o trouxeram até ali, afinal, melhor aprender rindo, do que chorando.
Intenso e descontraído, esse som é perfeito para quem deseja entender as próprias emoções, reconhecendo as falhas e definindo seu estilo de lutar contra o mundo.
“Call It Falling” um hit de gravidade transformadora.
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