Sons refrescantes, com pitadas de épico, invadem com as 11 faixas do álbum “Different Kind of Strong”, primeiro álbum de Harmony With Hunter, que mistura sabores e energias para transformar o momento em uma jornada fantástica.
Os poderes do violino se misturam em outras fragrâncias para formas composições fortes, dançantes, dotadas de uma névoa surrealista que faz a mente viajar, não só pelos versos, mas pelos limites do imaginário, plantando histórias épicas que parecem brincar com o tempo, desenhando períodos e suas essências primordiais.
Rock, pop e folk, são alguns dos gêneros trabalhando nas canções, cada uma, iluminando uma trajetória plena, com as próprias texturas e emoções, o que nos faz sentir que existem muitos detalhes que podemos admirar em cada faixa, o que faz as jornadas, únicas em essência, conectadas pelo sutil fio do tempo.
Inspirando forças e motivações, o ciclo rítmico se apresenta com maestria e charme, cativando a atenção,
Alguns das faixas, nos envolvem com vibrações cinematograficamente elaboradas, permitindo que a sensação transmitida pelos filmes, fique em nós, alimentando os sonhos e desejos pelo fantástico que a mente pode criar, às vezes, baseado em fatores reais, mas sempre com uma boa história para recordar.
Nas duas primeiras faixas, “Easy Answers” e “Invisible”, sentimos um poder medieval, com o barulho de tavernas e aventuras lendárias, que se elevam para tons mais robustos em “The Only One” e “All I Needed”, nos levando para descobrir a riqueza de novos mundos.
Avançamos no tempo para sentir o brilho do jazz se firmar, com a leveza musical se espalhando pelos continentes que começam a mostrar seu esplendor, em “When I’m Alone”, “The Other” e “Fading Away”, marcando o caminho para os aventureiros do som, evoluírem em técnica e emoção.
“Let Me Down”, se mostra com doçura e consciência, nos fazendo sorrir sutilmente pela majestosa sonoridade que envolve os sentidos, iniciando pelos acordes do violão e desabrochando em outras instrumentações, que não escondem as texturas apaixonantemente plantadas pelo violino. Crescendo, assim, na alma, como o vento das montanhas acaricia a pele exposta, quando em uma caminha descemos rumo a cidade mais próxima, sentindo a vida e todas as complexidades de estarmos aqui.
Em “Robot Boy and the Star” e “Different Kind of Strong”, sentimos o pulsar de um rock clássico, com ares de liberdade e vibrações que definem a mudança mundial, em tudo.
Finalizando com “Dreamers”, em fragrâncias modernas que reúnem elementos passados para mostrar sua história e as possibilidades de crescimento rítmico que o futuro reserva.
É apaixonante perceber os poderes sonoros tecendo uma obra vívida e atemporal, fugindo de padrões atuais e cultivando uma fascinante identidade musical.
“Different Kind of Strong” uma obra marcante que fala aos sentidos.
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