O piano, junto com sonares provindos do sintetizador, sugere uma ambiência densa, tensa. Dramática. Responsável por puxar uma curta introdução, ele é o elemento que dá passagem a um vocal de timbre grave que, imponente, vai assumindo seu posto e tomando o microfone para si.
Proveniente de Anacy, ele se apresenta sob uma forma despropositadamente sensual, conforme a melodia vai rompendo sua linearidade e, gradativamente, acaba assumindo contornos firmes no pop. Com ligeiras menções à new wave, a canção passa a ser entorpecidamente dançante em seu caráter barroco que rememora as estéticas conjunturais criadas por nomes como Lana Del Rey, Billie Eilish e, em menor grau, Olivia Rodrigo.
Ligeiramente pertencente também ao campo da house music em virtude da forma como o seu beat é estruturado, Hot Mess apresenta uma personagem que aprendeu e se condicionou a aceitar a falsa realidade de ser inconstante e aquém dos perfis sociais predeterminantes.
A faixa, portanto, tem um turning point narrativo quando a protagonista descobre que esse cenário é um equívoco a partir da demonstração de afeto por um alguém que a aceita em suas aparentes imperfeições. Dessa forma, Anacy vem com o dever de difundir a mensagem de autoaceitação e de adquirir uma autoestima suficiente para não se abalar com a opinião alheia a respeito da respectiva essência tida como desarmônica.
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