Seu início é regido por um senso densamente entorpecente e curiosamente espacial. Com uma maciez não consistente e facilmente desfeita, a canção não possui uma introdução longa ou tradicional, tal como é comum na maior parte das composições. Aqui, ela é curta e rapidamente encaminha o ouvinte para o primeiro verso.
Durante esse recorte narrativo, a música acaba amadurecendo sua estrutura melódica a ponto de fazer ouvinte perceber sua imersão no campo da house music. No entanto, enquanto ela se torna cada vez mais dançante, o viés lírico não entra em uma sintonia fútil ou com intuito de divertimento puro e cru. Não. Ele vem para incitar a reflexão a respeito de uma temática extremamente atual.
De fato, porém, é incontestável que Am I AI seja uma canção dançante. Mas é o seu lirismo que acaba roubando a cena do entretenimento. Com ele, o espectador é convidado, instigado, incentivado a pensar com veemência na implicação da inteligência artificial na sociedade. Na música, o Activ8te quer discutir, principalmente, suas implicações éticas e filosóficas. Afinal, na visão dos próprios Jake Lizzio e Niels Provos, a obra é um chamado para o questionamento acerca da capacidade de manter a consciência e a autonomia frente a tecnologia.
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