O amanhecer é trazido de uma forma surpreendente em sua sensorialidade melódica. Regido pela delicadeza transcendental da harpa, ele vem acompanhado de um vocal feminino que se movimenta por entre seu timbre operístico até que sofre um turning point em sua estrutura narrativa sonora.
Assim que o primeiro verso vê a luz do dia, a canção passa a ser preenchida por subgraves que dão, ao espectador, a sensação de estar com os ouvidos entupidos em virtude de sua sonoridade ondulante e sintética. Nesse ínterim, Q. aka Media Pimp entra em cena assumindo o microfone. Através dele é que, de maneira definitiva, a música passa a ter suas linhas líricas preenchidas.
Trazendo a ambiência do rap como norteador rítmico-melódico, o cantor rapidamente inicia o enredo lírico através de seu timbre agradavelmente grave. Por meio de beats curiosamente amaciados, contrapostos pela inserção de chimbais estridentes e repetitivos em sua sonoridade sequencial, Disorder (Deepfake) traz o sonar do sintetizador como elemento que salta aos ouvidos e a transforme em um produto levemente dramático.
Marcado pela sua contribuição curiosamente alucinógena, o sintetizador, portanto, acaba angariando a alma sensitiva da canção. Dessa forma, Q. aka Media Pimp fica mais livre para explorar as diferentes significâncias para um enredo lírico pronunciado, simultaneamente, entre a fluidez e o senso de urgência.
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