O baixo é o elemento que serve como o responsável por puxar a introdução da canção. Com sua estrutura gorda, encorpada e denotativamente groovada, o instrumento consegue, sem qualquer sinal de dificuldade, situar o ouvinte em relação ao gênero musical ao qual faz jus à sua forma.
Apresentando um swing tradicionalmente funkeado, ele, conforme a melodia vai se maturando, se torna a base estrutural para aquilo que vai se transformando em uma sonoridade aveludada, fresca e penetrantemente entorpecida. Junto ao beat, que entra preenchendo a estrutura rítmica, a canção acaba possuindo, de forma definitiva, um alicerce calcado no funk.
No entanto, assim que as linhas líricas passam a ser preenchidas por Starranko, o que era somente funk se torna algo a mais. Afinal, o cantor surge por meio de uma cadência verbal rappeada, o que dá ao lirismo uma fluidez ligeira e curiosamente rígida, criando, assim, um interessante contraponto com a sensualidade oferecida pelo escopo rítmico-melódico.
Sob essa estrutura, The Funk convida o ouvinte a se emaranhar pelo solar promovido pela vivacidade dos instrumentos de sopro, da harmonia trazida pelos backing vocals e o estímulo irresistível do beat. Nesse ínterim, vem a letra, o elemento principal no contágio do ouvinte. Isso ocorre pelo simples fato de, ao mesmo tempo em que soa como uma ode à Los Angeles e à cultura do hip hop, a faixa é um convite hipnotizante para que o ouvinte vá ao centro da pista de dança e mexa o corpo sem censura.
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