A introdução vem já em uma estrutura sonora madura. Fresca e macia por meio de uma melodia mais branda, mas em um formato melódico que lembra aquele desenhado pelo Metallica em sua adaptação de Whiskey In The Jar, single do The Dubliners, ela traz a guitarra como protagonista sonoro.
Com um swing organicamente contagiante construído a partir da sincronia entre os instrumentos, com especial menção à reciprocidade sensorial entre as guitarras, a canção, assim que entra em seu primeiro verso e recebe uma voz suavemente fanhosa dando estrutura ao enredo lírico, assume um caráter folk inebriante. É nesse momento em que sua silhueta sonora se torna mais acústica e ligeiramente mais introspectiva.
Com o auxílio do dulçor ácido do hammond inserido, aqui, com extrema delicadeza, de forma a cooperar com a construção de seu âmbito harmônico, The Ballad of Stuff That Never Broke My Heart transpira uma suavidade atraente visível por entre os flertes estruturais para com o blues. O interessante, nesse aspecto, é notar como a sua estrutura rítmico-melódica é capaz de ser solar e, ao mesmo tempo, tão refrescante quanto uma brisa vinda em uma tarde de verão e tão relaxante quanto a despreocupação oferecida pelo pôr do Sol veranista.
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