A guitarra surge aguda e embebida em um frescor pegajosamente melancólico. De ambiência urbana, central e, até mesmo, marginal, ela serve como elemento que proporciona a liberdade em doses ideais para que o vocalista entre em cena e comece a desenhar o enredo lírico.
É nesse momento que, acompanhado de backing vocals de posturas guturais, que o cantor transforma o cenário em algo densamente dramático, pesado. Com seu tom levemente grave, ele faz de She Gone uma canção enredada no ecossistema rap. Apoiado em subgraves para agregar pressão ao escopo rítmico, o rapper faz, da canção, um relato nostálgico dolorido e visceral.