Seu início é regido, sem demora, por versos líricos de impacto, que são pronunciados com evidente força e inquestionável ênfase. Após algumas repetições, as falas verbais permitem que a canção flua para uma atmosfera swingada a partir do beat estruturado. Comunicando, por si só, a imersão rítmica no campo do rap, a batida acompanha, linearmente, um enredo que, aparentemente, soa como uma metáfora à dança, mas sob um viés densamente libidinoso.
O curioso em Pop That Ass é que, independente do tempo e da quantidade de versos de ar que compõem sua esfera lírica, o que fica marcado no inconsciente do ouvinte são os trechos verbais densamente repetitivos durante a sua execução. Ainda assim, a faixa alcança o viés contagiante e faz com que o ouvinte se sinta, inclusive, instigado a dançar.