Zack Clarke mostra toda a sua complexidade artística em seu novo álbum “Plunge”

Com uma história construída na cidade de Nova Iorque, o pianista greco-americano Zack Clarke já lançou vários álbuns de jazz. No entanto, o seu estilo não se limita à vanguarda da vertente, pois técnicas de improviso e inserções modernas se aglutinam ao seu domínio. Para confirmar isso, o novo álbum “Plunge” apresenta dezesseis músicas cheias de virtuosismo, intimismo e modernismo. A exemplo de “Alternativefacts”, nota-se seções que poderiam ser de improviso com algumas abstrações, mas tudo direcionado a um ponto. Diferente de “Mighty”, que possui maior fluidez na melodia, assim como protagonismo do piano e baixo rechonchudo a marcar bem os vazios.

A seguinte, “Spectrum” traz as primeiras influências de música eletrônica, mas também prima pela performance jazzista. Em determinada ocasião, presenciamos um dueto entre as teclas do piano e o efeito do sintetizador, como se bailassem em um salão. No entanto, algumas pessoas mais xiitas podem torcer o nariz para este ‘crossover’. Na sequência, “Grahmcrackers” chega com uma proposta mais complexa, embora a cozinha seja bastante harmônica. Além disso, o clima parece se abrir mais com o batera conduzindo uma cadência solta. Para adicionar mais tempero, os elementos eletrônicos formam uma linha de arranjos acessíveis e menos intricadas. Muito lindo!

É inevitável sentir a destreza de Clarcke em músicas como “Highpoint”, onde a complexidade chega a um nível alto. Muito colada vem “Earnts” com notas mais agudas, mas não menos complexas. Aliás, isso é uma arma antiga do jazz e, sem perder o pique, “UNIT” segura a onda sem desanimar. Depois desta performance, o repertório descobre “BossHause”, com ritmo limpo e moderno. Sua sucessora, “Interlude”, representa bem o título por sua curta duração e simplicidade. Na verdade, a música que sugere encerramento, descortina a seguinte “Whatever”, que é uma verdadeira batalha de boas notas e pegadas burocráticas, como manda o figurino do jazz.

A medida em que o álbum avança, os predicados artístico de Clarcke aumentam e, em músicas como “Fragment”, isso fica evidente pela relação do seu estilo de vanguarda com elementos da atualidade. Essa virtude se torna mais evidente em “LOONS” que é quase totalmente eletrônica. Já, em “INSPOMID”, ganhamos uma boa audição cadenciada. Por conseguinte, “SYCLE” segue um pouco dessa regra e representa evolução no álbum. No entanto, o estilo intrínseco de “Thatsastretch” acaba sendo majoritário pelo grau de dificuldade da cozinha e da execução do piano. Entretanto, “Anthem” finaliza o disco com uma proposta totalmente harmoniosa e deliciosa a sua maneira.

Ouça “Plunge” pelo Spotify:

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