A guitarra, junto de elementos percussivos de sonares ocos, cria uma atmosfera curiosamente divertida e lúdica na introdução. Assim que o baixo entra em cena com seu groove encorpado e de movimentação ligeiramente trotante, a noção de lucidez começa a ser retomada pelo ouvinte, que começa a perceber o ecossistema enigmático ofertado pelo amanhecer da canção.
Se maturando como uma obra indie rock de estrutura macia e fluida, além de ser, inclusive, convidativa, Pleats chama a atenção do espectador por, no momento em que o escopo lírico começa a ser desenhado, abraçar uma estética rítmico-melódica que flerta generosamente com a paisagem reggae. Tudo sob um lirismo entoado por uma voz feminina de timbre delicado e aveludado baseado no idioma japonês.