É, no mínimo, interessante. Afinal, por mais que o ouvinte se perca em uma espécie de torpor fresco, a canção traz consigo uma noção dançante contagiante capaz de se perder por uma atmosfera curiosamente retro. De melodia adocicadamente sintética, a obra tem seu senso de embriaguez amplificado pela maneira em que Rexford introduz a camada lírica.
Com sua voz de timbre sereno em sua agudez delicada, a cantora ainda consegue explorar toques de uma sensualidade despropositada. De estética ambiente, Seventeen Memories é onde Rexford, além de propor ao ouvinte uma imersão no campo da house music oitentista, sugere uma dança macia por conta de seu ecossistema embriagante.