Sua atmosfera, desde o início, consegue colocar requintes de esoterismo em uma paisagem de caráter eletrônico, digital. Embriagante e entorpecente em sua máxima essência, sua sonoridade consegue não apenas tirar o espectador de seu senso de raciocínio lógico, mas, também, hipnotizá-lo, de certa maneira.
Fantasiosa e atmosférica, a canção, regida por breves versos líricos pronunciados sob uma postura sensual em virtude de sua postura sussurrante, a faixa acaba garantindo para si uma sensualidade interessante que captura e cativa o espectador. De conteúdo percussivo suave, graças à forma com que o beat eletrônico soa no ambiente, é interessante notar que, de alguma forma, a obra busca pelo frescor, pela vivacidade. Por um instante aliviante de suspiro.
Explorando uma agudez macia, mas ligeiramente ácida vinda do teclado durante um primeiro instante instrumental depois que a conjuntura rítmico-melódica já se encontra bem desenvolvida, CALLPEAX acaba, mesmo que timidamente, flertando com a paisagem, do chiptune.
Com uma aparente linearidade conjuntural, a faixa apresenta um Jean-Philipe Ruelle inspirado nos mistérios das estações numéricas. Mas mais do que isso. CALLPEAX, por ser inspirada nos mistérios das estações numéricas, entrega a mensagem ‘ouse a paz’ codificada em números e traduzida em várias línguas. Uma faixa, no mínimo, audaciosa.
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