esde seu início imediato, a canção não apenas transpira uma ambiência esteticamente atmosférica, mas, principalmente, exala um aroma etéreo penetrante que chega a hipnotizar o ouvinte. Delicada em sua essência entorpecente e de caráter ligeiramente esotérico, a paisagem desse amanhecer é surpreendida pela presença de uma guitarra de riff aveludado que se faz presente por meio de um grito de identidade ligeiramente psicodélica.
Por meio dessa contribuição, o instrumento também consegue despejar sobre o presente cenário noções progressivas fundidas nesse viés espiritual latente que dele é transpirado. Sob uma base rítmico-melódica linear, não apenas o protagonismo, mas o detalhe responsável por ofertar uma quebra de textura se posta na figura da guitarra, instrumento que acaba tornando a canção até mesmo mais visceral em certa medida.
Nesse ínterim, o ouvinte acaba conseguindo se atentar mais à contribuição também da bateria nesse enredo sonoro. O instrumento, apesar de manter uma linearidade excessiva, é o responsável por injetar noções de consistência, enquanto promove um senso de fluidez racional à composição. Com essa roupagem, Rob Ternus faz desse instrumental, uma bela releitura de Drive, canção creditada ao The Cars. Afinal, aqui o músico funde experimentalismo com consciência musical e sentimentalismo de forma admiravelmente sensorial.
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