É no mínimo interessante. Afinal, apenas com sonares sintéticos que beiram um sabor adocicado o cantor consegue explorar um curioso universo lúdico através da melodia introdutória. Ainda que isso realmente aconteça, quanto mais a canção desenvolve a sua essência sonora, ela acaba transpirando uma energia dançante irresistivelmente contagiante.
Assim que o primeiro verso se inicia, tal percepção vai ganhando ainda mais corpo, conforme a paisagem eletrônica se mostra como elemento base da cenografia sonora da obra. Por meio de um beat hipnótico e uma voz de caráter digitalizada vinda de Okayden, a canção acaba se enveredando em definitivo no universo da música EDM, fixando sua identidade dançante como uma verdade absoluta a respeito de sua cenografia rítmico-melódica.
Com essa receita, Okayden acaba fazendo de Creatures uma canção em que encapsula e explora não apenas as suas conexões pessoais com a infância, mas, também, com o mundo natural. A partir dessa empreitada, o músico consegue fazer com que forja um vínculo emocional profundo com o ouvinte através das ligações que têm com suas respectivas origens. Um propósito que é admiravelmente alcançado através da junção de um beat de estética tribal e um lirismo executado por uma voz digitalizada que soa como um elemento entorpecente em relação à tomada dançante explorada na obra.
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