O violão entra em cena como um suspiro que soa como alívio. Fresco e melodioso em sua essência, ele rapidamente perde seu protagonismo absoluto para ser acompanhado por um vocal masculino de timbre suave e afinado em seu caráter agridoce. Curiosamente, a simetria entre os dois elementos fornece à introdução um interessante senso melancólico.
Minimalista em seu caráter inicial, a canção vai ganhando contornos tocantes, belos e dramáticos a partir da harmonia criada pela inserção de sonares valsantes de violinos sobrevoando a atmosfera sonora. Nesse momento, outros dois elementos acabam aderindo à conjuntura da obra, sendo bateria e guitarra. Por meio deles, a melodia acaba garantindo um apelo sentimental por conta da simetria exalada, a qual proporciona, ainda, toques de fluidez e frescor.
Com uma roupagem que caminha por entre o indie rock com flertes para com o folk, Close In October acaba carregando requintes de uma embrionária visceralidade associada à perda de um amor. Não à toa que, de certa forma, a canção acaba parecendo uma espécie de luto. Um luto por uma paixão não mais existente e um luto em relação à presença de um outro alguém que, um dia, já respondeu, reciprocamente, o sentimento de amor, adoração e admiração.
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