A canção já vem regida, desde sua introdução imediata, por uma atmosfera contagiante que comunica ao ouvinte a imersão no campo da música pop. Junto à sonoridade sintética, uma voz feminina de timbre suave e fresco entra em cena a partir de Angel ARI, quem começa a desenhar os primeiros contornos líricos.
Capaz de tornar a atmosfera sensual por meio da forma com que pronuncia as palavras do enredo, a cantora encaminha o ouvinte para um refrão contagiante e penetrante em sua tomada pop. Nesse ínterim, o beat acaba assumindo uma essência potente em seu senso hipnótico marcante e irresistível responsável pela inserção de swing na faixa.
Por meio dessa roupagem, Angel ARI consegue fazer de I’m A Queen uma canção de aspecto cinemático em que, entre diferentes tipos de humor, enaltece a figura de uma personagem audaciosa e imponente. No entanto, esse mesmo indivíduo é ilustrado em um processo curioso de introspecção que o mostra a procura de um verdadeiro amor. Uma paixão que o mereça em todos os seus aspectos.
Dançante, contagiante, cativante e atraente, a canção também é capaz de mostrar uma leve incursão no campo da música eletrônica. Dessa forma, I’m A Queen consegue explorar ainda mais seu caráter entorpecente em meio a uma atmosfera denotativamente marcada pela comicidade envolta em sensualidade.
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