O piano traz delicadeza, frescor e um aroma curiosamente floral em meio à sua tonalidade capaz de comunicar, também, intensidade e drama. Ao lado do violoncelo e do violino, instrumentos esses que sobrevoam a atmosfera melódica fornecendo uma fragilidade esvoaçante ainda maior, o instrumento acaba servindo de base para que a melodia consiga se desenvolver livremente em seu experimentalismo clássico.
Fornecendo uma sincronia afiada entre os instrumentos de corda, de forma a criar uma atmosfera entorpecente inquestionável, a canção consegue ambientar o espectador em uma Viena austríaca no auge do século XIX. Afinal, sua sonoridade clássica é como colocar o ouvinte, em meio à nobreza, no centro de um teatro assistindo a uma peça clássica de fazer a sensibilidade atingir patamares elevados.
Não é difícil, portanto, que Natural Circle, muito mais do que somente entreter, consiga fazer a audiência ter arrepios e, até mesmo, lágrimas escorrendo pelos seus olhos em virtude da beleza estética que possui. O curioso, no entanto, é observar que a canção tem uma atmosfera lúdica, pura e, até mesmo, um tanto jovial. A partir de tal constatação, é como se a obra fizesse o ouvinte sentir o frescor da brisa simultaneamente ao calor do Sol em um entardecer primaveril.
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