A delicadeza é algo que transcende a melodia clássica construída pelos instrumentos que compõem essa paisagem fantástica. Com notável frescor e dulçor, violinos e harpa não apenas fazem da atmosfera algo de encantador charme. São capazes de elaborar uma paisagem fabulesca e fantástica, como se fosse proveniente de uma fábula. Valsante, Sussex Carol é uma faixa que se torna marcante essencialmente pelo seu caráter transcendental.
Nitidamente mais delicada em sua postura de nobreza, a melodia presente desde o imediato alvorecer da nova composição sugere um comportamento de grande requinte que é capaz de reviver os bailes da alta sociedade do século XIX. Fresca e embriagante em sua essência, Silent Night oferece ao ouvinte uma paisagem noturna de temperatura morna que o coloca em clima de plena primavera, ainda que seus arredores sejam imbuídos pelo silêncio tranquilizante do pré-alvorecer do dia.
Bell Carol já se mostra, desde seu início, uma obra que é capaz de representar a beleza da figura feminina. Seu charme e sua sedução ofertados por meio de uma melodia clássica, mas esvoaçante e aromática, como se estivesse se preparando para um grande e importante evento. Nesse ínterim, é interessante perceber como os instrumentos conseguem oferecer bem-vindos requintes de jovialidade, característica que torna a canção marcante e que molda toda a sua essência.
Com auxílio dos arranjos de Thomas Hewitt, Carols Of The Harp traz três canções natalinas que funcionam como um prelúdio reconfortante desse período sazonal e nostálgico. A partir da atuação da Chamber Orchestra, conduzida por Rupert Gough durante sessão gravada na Royal Holloway, na Universidade de Londres, Cecily Beer, definitivamente, oferta, aos seus ouvintes, um material embebido em charme e requinte.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/intl-fr/artist/2FDKeOtLEn4WTEnADS66UX?si=G4-rvQISQiOnZY2GIMF4Kw
Facebook: https://www.facebook.com/cecilyharpist
