O teclado entra em cena através de notas agudas e ligeiramente trepidantes dando, ao ouvinte, uma espécie de prenúncio de um sabor açucarado. No entanto, logo em seguida o escopo rítmico começa a ser desenhado por meio de um beat sincopado que traz, consigo, mistas identidades de rap e trap em sua desenvoltura.
É nesse instante que o enredo lírico começa a ser moldado por uma voz feminina de timbre grave e levemente nasal capaz de introduzir, na canção, agradáveis toques de sensualidade através de suas pronúncias calcadas na escola do R&B. Explorando falsetes bem executados, a cantora acaba favorecendo a livre entrada de subgraves que tornam o espectro rítmico sintético e sonoramente bojudo.
Com menções de uma espécie de pop moderno através desse novo ingrediente, a obra se torna entorpecente em virtude de sua sonoridade linear e repetitiva. Ainda assim, conforme cresce em uma curiosa espécie de delicadeza, ela acaba sugerindo energias delicadamente entorpecentes que, consequentemente, tiram o ouvinte de seu estado de consciência e lhe confere um êxtase de bem-estar.
Com influências estruturais de canções creditadas à Destiny’s Child, The Mistletoe é onde o KARMA fala sobre amor e conexão diante das festividades de final de ano. A dança como forma de celebração desse período alegre e sorridente é apenas uma das propostas oferecidas pelo single, algo recebido de bom grado pelo espectador.
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