É, no mínimo, interessante e audaciosa a forma como a canção se apresenta sob a experimentação de atmosferas rítmicas capazes de estimular, mas também de causar um curioso senso de vulnerabilidade. Promovendo uma energia sensual à obra que ainda se encontra em processo de desenvolvimento, o escopo percussivo não demora em mergulhar o ouvinte em um universo musical afro.
Afinal, do afrobeat a canção consegue, por meio da maneira com que Sabrina insere suas linhas líricas, inserir o espectador em um ambiente, inclusive, afropop. Se amadurecendo como um produto sensual e contagiante, Pullover mostra a perfeita sincronia entre o latino e o africano por meio da sintonia construída entre a cantora e o convidado D Smoke. O instinto pela dança, aqui, é algo inevitável.