Confortável, amorfinante e aveludado. O despertar da canção oferece, sem delongas, uma atmosfera que incita o puro aconchego e o máximo bem-estar. Graças à sintonia afiada exercida entre baixo, bateria, guitarras e teclado, a delicadeza se faz presente de maneira a incentivar o transcendental. Explorando uma ligeira sensualidade através de sua melodia serena e encorpada, Fade Away, quase que despretensiosamente, acaba mergulhando no campo do R&B, atmosfera cuja energia se conecta rapidamente com a voz da vocalista. Rapidamente preenchendo o escopo lírico, esse timbre, doce, macio e frágil em sua transição entre toques graves e agudos, por meio da interpretação recebida, auxilia na amplitude do senso de swing ofertada na canção. No mais, existe um caráter romântico que extrapola os limites do som assim que uma voz masculina divide o microfone, exaltando, assim, a paixão e a sensualidade.
Trazendo um quê de frescor através da união da guitarra para com a ligeira acidez do wurlitzer, a canção, sem demora, passa a ofertar uma atmosfera mais fluida e contagiante do que aquela fornecida na canção anterior. Mais expansiva e radiofônica, ela soa como o ar puro de outono sendo aspirando durante um passeio no parque. Mantendo boa consistência melódica por meio da desenvoltura do baixo, a canção evidencia uma interessante fusão entre o pop e o rock por meio de um trajeto que propõe a delicadeza e o veludo através de uma textura suave densamente palpável. Com direito a uma guitarra distorcida em momentos específicos de seu refrão, Shot To The Heart se matura como uma obra convidativa e aromática que conquista sobremaneira a atenção e o gosto do ouvinte.
É como entrar no mais profundo do sonho. Ou, por outro lado, é como observar a noite estrelada pela janela, enquanto a textura aveludada do lençol aquece a pele nua. Uma verdadeira mistura de romance e sensualidade se forma a partir do sonar agudo e adocicado fornecido pelo teclado. Swingada em virtude da pronúncia da guitarra, a canção vem com a função de fazer da corpulência marcante do baixo uma espécie de assinatura da sonoridade do Razteria. Cuidadosamente fresca em meio à sua fragilidade estética enaltecida por uma interpretação lírica tão frágil que quase soa intimista, I Love amadurece como uma obra denotativamente sensual que é agraciada por uma base rítmico-melódica blues profundamente sedutora.
Macio e sedutor. Fresco e delicado. Prowess Blossoming não é apenas um álbum que explora as fragilidades estéticas. É um álbum que propõe a fusão do tato com o olfato e, inclusive, o paladar. O veludo com o perfume e o dulçor. Romântico em sua essência, ele mostra uma sintonia admirável entre os instrumentos, ao mesmo tempo em que evidencia notável destaque em relação à contribuição do baixo.
Tal fato acarreta na obtenção de uma sonoridade consistente e precisa, ainda que mantendo sua essência suave e seu frescor extasiante. Fornecendo paisagens coloridas em seus tons mistos entre pastéis e místicos, o álbum traz sonoridades profundamente inebriantes que não ficam apenas no campo do pop e do rock. Eles exploram, inclusive, as temáticas do R&B e mesmo do blues. É exatamente por isso que as três primeiras canções do material se destacam. Afinal, elas evidenciam essa mescla musical simultaneamente em que escancaram a natureza fofa e sensual das atmosferas desse projeto que é o Prowess Blossoming.
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