Um sonar semelhante àquele excêntrico fornecido pela cítara recebe o ouvinte como primeiro elemento propriamente melódico. Causando a impressão de ilusão, ele, sem demora, propõe uma imersão do espectador perante o seu próprio inconsciente em um processo de nítida hipnose. A partir daí, a introspecção se torna algo inevitável e um breve, mas imparável, despertar de autoconhecimento.
Gradativa e calmamente, uma voz começa a ecoar pelo cenário como sendo a representação vocal do próprio inconsciente falando com seu hospedeiro. Nesse momento, o torpor se torna um ingrediente primordial para a aquisição da mais profunda experiência sensorial proposta pela obra até então. De paisagem amplamente introspectiva, a canção soa como um verdadeiro mantra que faz com que o espectador, definitivamente, se permita a adentrar pelos mais profundos e desconhecidos ambientes de sua própria mente e comece a desvendar certos segredos há muito guardados até de si mesmo.
Esotérica, atmosférica e até mesmo transcendental, Hypnosis é onde Giardini Oort propõe a mais profunda e intensa viagem experiencial pelo desconhecido do inconsciente. Onde o intimismo se torna a verdade mais pura a respeito de cada viagem que se aventura por essa trajetória de introspecção e autodescoberta. É preciso apenas coragem para tal aventura entre o palpável e o irreal.
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