Com tons naturais tecendo o balanço primordial da composição, o violão faz morada nos sentidos, texturizando os pensamentos e traduzindo os dizeres de Charles Walker, que canta sobre termos calma, pedindo que paremos e nos coloquemos para refletir sobre os pesos que impedem a alma de navegar serenamente pelos mares do tempo.
O vocal, serenamente, projeta fragmentos de melancolia, como um olhar perdido na imensidão, enquanto reflete sobre os dessabores guardados no coração.
A melodia, se estende por uma profundidade cativante, permitindo ao corpo, equilibrar a respiração, reconhecendo as marcas da alma e administrando as doses de tempo para recuperá-las.