É interessante perceber a paisagem sonora assim que a canção se inicia. Esse fato já traduz ao espetador o detalhe de que a sonoridade tem em si uma identidade já madura e consistente. Com sua crueza suja e áspera é isso o que a introdução oferece ao ouvinte: um conjunto de elementos sincrônico que cria uma paisagem sonora bastante consistente.
Misturando a imponência do punk com um quê interessante de sensualidade proveniente do hard rock, aqui oferecido por meio de uma temática bastante distorcida, a canção difunde seu viés contagiante por meio de uma espécie de maciez rígida. Trazendo consigo o refrão no lugar do primeiro verso, essa estratégia audaciosa confere à faixa um feito contagiante.
Além de trazer versos de ordem, tal refrão é preenchido por versos pronunciados em tom de ordem, mas não no sentido anarquista ou que busca um episódio de rebelião. Com Kid Blast, o 9 O’Clock Nasty tem outra intenção. Apoiado em sua imponência, o grupo difunde, com a faixa, a ideia de que todos devem ser legais para com os outros, além de prevalecer um estado de consciência perante as escolhas feitas, de forma a entender que elas transformarão a vida de várias outras pessoas.
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