A bateria é o elemento que puxa a introdução por meio de uma pronúncia repicada e cheia de malandragem. Sendo responsável por grande parte do amanhecer da faixa, tal instrumento é prontamente acompanhado por um baixo groovado e de movimentação bastante sensual, amplificando o senso provocativo da composição.
O que chama a atenção na composição é que, assim que entra em seu primeiro verso, ela passa a experienciar experimentações sonoras interessantes. Afinal, enquanto a voz levemente grave de Michael Frederickson vai fornecendo a introdução da narrativa, sonares semelhantes ao canto dos índios vão sendo sobrepostos criando, assim, uma atmosfera nativa e selvagem.
É por meio de um chamado que Honey-B-Sweet enfim entra em cena garantindo seu protagonismo por meio de frases líricas entoadas de forma a salientar a sensualidade e maciez típica do reggae. Com seu timbre agudo e levemente aveludado, a cantora é acompanhada pelo chocalho no espectro rítmico para lhe dar certo embasamento percussivo, enquanto o teclado reproduz, de forma fidedigna, a essência da sonoridade tropical e swingada desse gênero musical jamaicano.
Contando com um time de backing vocals contendo nomes como Josh, Talisha e Elena, Aotearoa Reggae pode ser considerada uma faixa que entretém enquanto ensina. Afinal, por meio do Groove Incorporated, ela celebra e traça a história do reggae na cidade neo-zelandeza de Aotearoa. Compreendendo desde a década de o fim da década de 70, em que o gênero abraçou as comunidades Mäori e polinésia, a faixa ainda abraça as lutas que o estilo musical esteve presente, como conflitos raciais e questões sócio-políticas.
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Site Oficial: https://grooveincorporated.com
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