É interessante perceber como com apenas alguns instantes de sonares eletrônicos é possível criar uma atmosfera de energia que seja possível capturar o coração do espectador. Suave, doce, fresca e com generosos toques nostálgicos, a introdução abraça o ouvinte de maneira bastante terna.
Rapidamente, antes mesmo que a audiência acabasse entrando em um estado de torpor, as linhas líricas começam, a ser preenchidas por uma voz feminina aveludada e de extrema delicadeza. É esse detalhe que passa a criar um elo entre ouvinte e realidade. Afinal, a cada palavra proferida, o público se mantém atento para compreender o enredo que está sendo montado.
Enquanto isso, o que acontece na melodia é algo que, de fato, chama a atenção. Ainda que seja calcada em uma paisagem estética digitalizada, ela não traz consigo um viés de instigar picos de energia, de fazer o ouvinte suar e querer dançar freneticamente à luz do luar no auge da noite. Não. O que acontece, aqui, é a exploração da fragilidade sonora embebida em notas aconchegantes de veludo de forma a confortar o espectador com sua energia branda e textura macia. Coming Home (I.M.U) é uma faixa de caráter nostálgico que se prende no inconsciente do espectador através de sua base house music bastante fresca e suave.
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