Finalmente temos o emblemático lançamento de estreia do projeto Darkhues, de Auckland (Nova Zelândia), concebido pelo músico e produtor Hugh Smith. Depois de cantar por vários anos em bandas de Londres e Auckland (Haawaaiii, Glowdogs), além das experiências solitárias em Berlim, Smith retorna com o álbum de estreia “Darkhues Soft Fall”.
Darkhues soa como uma simbiose da “pós-punk-dark” do início da década de 80, que vai expandindo gradativamente a sua sonoridade para um universo musical repleto de identidade, personalíssimo, espécie de indie eletrônico que reverbera como um espasmo de camadas etéreas e explosões de intensidade perfeita para as pistas dos clubes “enfumaçados”, que tanto “fazem a cabeça” dos amantes desse tipo de perspectiva musical.
O balaio de propulsões darkwave, música pop alternativa e rock gélido (mas vibrante) que engloba o Darkhues, combina brilhantemente criatividade técnica com uma inovação conceitual louvável! É um sopro abrupto de renovação nas searas gothic e eletrônica, e fatalmente fará a alegria desde fãs do surgimento desse arremedo sonoro nos 80, até o mais jovem admirador de tais tendências.
Todos os instrumentos foram executados solitariamente pelo multi-instrumentista Hugh Smith, agregando não apenas sua habilidade técnica para tocar ao vivo (proveniente da larga experiência com bandas), mas para executar músicas bem estruturadas com som de “banda completa”, mesmo tendo sido resultante de prática minimal.
Apesar do Darkhues reverenciar de forma “descarada”, The Cure, Suicide e Joy Division, a personalidade concebida é realmente louvável nesse debut tão absurdamente inspirado. O álbum de estreia “Darkhues Soft Fall” tem 9 faixas, e foi lançado no dia 9 de julho, via Spotify/Apple Music. Disponibilizado abaixo:
https://www.facebook.com/darkhues
https://www.instagram.com/darkhuesmusic/