“My Brain’s In My Skin” é um protesto de Jem Doulton contra o preconceito da cor da pele e faz um esclarecimento que beira até o ridículo pensar que tem alguém precisa esclarecer esse tipo de coisa em pleno 2021. A resposta bem humorada é ao fato do conselheiro do governo ter feito uma grande confusão e questionado a inteligência baseada na cor da pele. “Eu sou mestiço e moreno e canalizando o espírito de Mark E. Smith também me pergunto para onde vai o cérebro se você está em algum lugar no meio do espectro de cores da pele”, disse o artista.
Para falar do tema, a letra vem recheada do bom e velho sarcasmo, começando na criação do homem por Deus, chegando até o ponto da mistura das raças. Ele culmina na pergunta “Agora, para onde vai o cérebro?”. E a resposta é que o cérebro está no maior órgão do corpo, vulgo a pele. “‘My Brain’s In My Skin’ é obviamente uma declaração sócio-política feita de uma maneira bastante enlouquecedora. Acho que a energia da música transmite a mensagem mesmo sem as palavras.”, contou. “My Brain’s In My Skin” é uma peça artística que tem um quê de sombrio, fugindo totalmente do convencional. A letra é um discurso que parece mais como uma pregação religiosa.
Jem Doulton é um músico londrino que toca bateria nos projetos Thurston Moore e Róisín Murphy, além de diversos outros projetos da cena musical de Londres. O artista resolveu investir em seu projeto solo e compôs algumas canções. Para isso, ele convidou alguns amigos para colocar em prática suas músicas. “My Brain’s In My Skin” contou com a participação de Thurston Moore.
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