Future So Bright é o primeiro longa de Timothy and the Apocalypse. Uma atualização crítica para os catálogos de downtempo house e o revival subversivo do acid-jazz.
Timothy and the Apocalypse é o empreendimento musical solo Timothy Poulton, um músico, compositor, compositor e produtor australiano da Mass Experience. Após dois anos vivendo em meio a uma pandemia mundial, incêndios catastróficos na Austrália, mudança de carreira e desafios familiares, Tim começou a escrever música novamente como uma válvula de escape para sua criatividade frustrada.
Usando sua experiência de rock, pop e indie dos anos 80, dance e rave dos anos 90, hip-hop e música eletrônica do século XXI, Timothy and the Apocalypse lançou inúmeros singles e um EP na preparação para sua estreia corpo de trabalho. Future So Bright balança ao sabor do vento de muitos estilos, flutuando nos caprichos e coletando resquícios da história da música eletrônica e reativando elementos do passado da música contemporânea.
A combinação de guitarras vintage e sintetizadores de coleção de bolso da Teenage Engineering, Future So Bright atualiza jogos como Air’s Moon Safari e St. Germain’s Tourist com uma borda digital distópica.
Future So Bright: o álbum de estreia de Timothy and the Apocalypse
Apesar da potência contextual do álbum, a produção de Tim é expansiva, psicodélica e profundamente agradável.
O groove de abertura I’ll Be Yours ganha vida com vozes desencarnadas, sintetizadores agitados e guitarras altas, assim como The Mindful Cherub, realizando desejos convencionais para o HipHop Radio e meditação comercial com sinos tranquilizadores e ilusórios e escapismo psíquico dos anos 60. Future So Bright é ainda mais iluminado pelo single principal You Oughta To Love Me com Kate M Little, conforme o ritmo aumenta, as texturas ficam mais espessas e entre a miragem de sintetizadores maciços, o grito de Katie soa verdadeiro para todas as nossas mães. À medida que o álbum se desdobra, o senso de ironia de Tim continua a imbuir seu trabalho com referências que desacreditam o status quo, remixes de Dirty Dictator e Turf Traveller por Floating Pyramids Harmony, um trio de somas sônicos que espacialmente aludem a uma história de colapso enquanto oferecendo delícias beatíficas dentro.
Com sua carreira anterior como fotógrafo internacionalmente aclamado atrás dele, a música de Timothy Poulton ainda carrega um profundo amor e respeito pelo mundo natural, sua apreciação da forma e função como aspectos de poder o fez ter Future So Bright projetado no Forbes Street Studio com Chris Hamer-Smith (Thundamentals, Hilltop Hoods, Emma Donovan) e masterizado pela lenda Mike Marsh (Basement Jaxx, Calvin Harris, Depeche Mode) no Reino Unido.
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