Mais um novo grande nome a ser lembrado pelos fãs de verdadeira boa música é o dos britânicos do The Miller Test.
Uma banda de infinitas qualidades e que nos traz de volta aquele ótimo, e doce, sentimento de quando tínhamos muita curiosidade em saber de todo o álbum ao nos depararmos com uma música, pro exemplo, como No Venus Moves.
Extraída do álbum Dead Blue, essa faixa tem uma classe e estilo tipicamente europeus que nos guiam pelo caminho do bom gosto com uma classe que somente as bandas britânicas sabem como colocar em suas composições, independentemente do estilo.
Dead Blue, como um todo, é um álbum de muitas nuances diferenciadas e que conta com um leque de opções que nos leva a pensar o quanto a música é rica e como uma banda pode ser tão versátil dentro de suas criações.
O clima do The Miller Test nos faz sentir em épocas de bandas como The Bolshoi, por exemplo, onde se primava muito pelo cuidado com melodias e ritmos de forma a que tudo soasse muito distinto entre si, mas que fosse algo uniforme e muito bem costurado para que tivesse o senso de unidade que denomina a cara do combo em questão.
Outro fator muito forte na questão do som do The Miller Test é a personalidade imposta em cada uma das faixas que faz com que a banda se torne única dentro de um estilo que se tornou muito complicado em encontrar originalidade.
São músicos que marcam cada um dos temas com assinaturas fortes e marcante deixando a sensação de que este álbum poderia ser, facilmente, chamado de Greatest Hits sem nenhuma sombra de dúvidas já que nos deparamos com verdadeiras obras primas como em um museu de arte onde todos os quadros são dignos de admiração.
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