Cantor e compositor Stephen Foster revela de onde vem sua paixão pela música em entrevista

O cantor e compositor americano Stephen Foster tem uma grande paixão pela música e muito talento na hora de compor. Ele está lançando seu novo álbum “Sharing Perils” e deu uma entrevista para a Roadie Music onde ele fala sobre suas influências, sua história na música e de onde veio a vontade de ser músico.  

1.Olá, Stephen! Para começar, conta um pouco de você e como você começou na música. Quando e por quê você começou a compor? 

Eu comecei a compor minhas músicas por volta 18 ou 19 anos, na maioria das vezes eram bases acústicas de violão com algumas guitarras. Eu gostava e gosto muito de shoegaze e música ambiente então eu passei um tempo compondo nesse estilo, primordialmente instrumental (muito reverb/delay…etc). É principalmente capturado por um antigo gravador analog 4-track e eu asseguro você que eles nunca iriam ver a luz do dia. Eu comecei compondo porque eu amo música desde muito novo. Quando bebê, eu costumava dormir com discos de vinil, ao contrário de muitas crianças que dormiam com bichos de pelúcia. Eu também carregava discos ao meu redor como um cobertor de segurança. Eu não tenho ideia porquê. Eu apenas entrei nesse mundo amando música acima de tudo.

2.Você começou na música tocando trompete, mas no seu novo álbum segue um outro estilo. Você pensa em gravar algum álbum futuro tocando o trompete? Talvez algum de jazz?  

Meus pais reconheceram que eu amava música desde novo, então eles me inscreveram em algo chamado “banda ritmo” quando eu tinha 4 ou 5 anos. Era um monte de crianças batendo em seus instrumentos de percussão. Então, anos mais tarde, um cara muito estiloso, careca e com um brinco longo e cheio de pendentes o veio à minha escola para ver quem queria começar a tocar algum instrumento. Eu perguntei o que ele tocava e ele disse “trompete”. Eu estava entregue! Esse instrutor, Senhor Terrel Eaton, me apresentou para Miles Davis e até me deu uma fita da banda suporte do Rei do Blues para eu praticar os solos seguindo os trompetes (isso, na verdade, foi anos depois). Eu cresci numa casa cheia de Beatles, Beach Boys, Kinks e hinos de igreja. Todos que eu ainda amor até hoje e todos inspiram a minha música de alguma forma. Eu apenas toquei trompete em uma música nesse álbum (Después de la Inundación), mas eu vejo que mais virão no futuro. Principalmente porque estou enferrujado no instrumento. 

3.Você mistura diferentes estilos em suas músicas. Quais suas principais influências musicais? 

Minhas influências são fluidas! Eu não tenho o talento para compor ou tocar como eles, mas eu posso listar algumas bandas como Zombies, Elliott Smith, Ennio Morricone, Nino Rota, e Sergei Prokofiev. 

4.O álbum Sharing Perils tem canções apenas instrumentais e outras cantadas. Como foi o processo de composição de “Sharing Perils”?  

Sempre que eu começo a compor, eu não sei o que vai sair. Eu nunca sento e digo “isso será uma canção instrumental” ou “essa terá letras”. É difícil de explicar, mas no geral apenas sai de mim. É meio frustrante! Eu gostaria de ter mais controle do processo, mas eu sofro de depressão e tem muitas vezes que eu apenas não posso compor ou até praticar. Eu aproveito esses momentos que estou hábil para compor.  

5.O álbum tem uma história que se completa em cada música. Como você teve as ideias para escrever as letras das músicas? Elas têm alguma relação pessoal? 

Na maioria sim! Muitas das letras, em particular, têm um significado pessoal para mim, mas eu gosto de deixá-los mais vagos e metafóricos ao invés de direto. As canções instrumentais conectam meu amor por filmes de faroeste (Después de la Inundación and Olam), filmes de terror (Sadie’s Gift), e antigos hinos de ingreja (Slumbertime Waltz). 

6.Você tem agenda para shows ou plano para uma tour? Se sim, você teria vontade de fazer com uma banda completa ou faria sozinho? 

Sem shows marcados, mas eu não sou contra. Apenas um pouco sem prática agora e um pouco tímido. Eu provavelmente tocarei sozinho. Eu toquei num trio de rock uns 5 anos atrás que foi um máximo, mas eu saí da banda durante a pandemia. 

7.Seu álbum tem uma bela arte de capa. Conte sobre ela para gente e qual a relação que ela tem com as músicas. 

Obrigado! Tom Haubrick (https://www.instagram.com/haubs) um incrível tatuador fez a capa. Eu dei o conceito para ele que (brega, eu sei) veio de um sonho. Em resumo, era uma mulher angelical me entregando um presente embrulhado em azul e disse “não há nada para se envergonhar”. Ela foi muito cuidadosa quando me entregou o presente. Em termos psicológicos, o azul representa muitas coisas, mas o que supera para mim é a tranquilidade interna e a cor do manto de Maria no céu. Nesse caso, eu acredito que o presente represente um vaso espiritual carregando serenidade que eu não tinha aceitado e é por isso que ela está me entregando com tanto cuidado. A pomba descendo representa a paz do espírito santo. Eu acho que a capa representa o semblante calmo transcendendo a dor expressa através de algumas músicas do álbum. 

8. Esse é seu primeiro álbum lançado. Quais suas expectativas para ele?  

Zero expectativas além de cumprir um sonho de escrever e gravar música junto com um incrível engenheiro e produtor musical, Henry Chadwick (conheça sua música -https://www.instagram.com/henry_chadwick_music/) e então a chance de compartilhar com as pessoas. 

https://www.ragtalent.com/stephenfosterepk

https://stephenfoster1.bandcamp.com/track/desolate-cities

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