Maria Weissman lança esplêndido “Bad”, seu novo e libertador EP

Para falar sobre o EP de estreia de Maria Weissman, artista norte-americana baseada em Los Angeles, temos que aplaudir o tema que envolve o álbum. Não se trata exatamente de um disco conceitual, mas as letras se conectam por uma inspiração da cantora, musicista e compositora.

Maria tirou inspiração em sua própria queda, ou seja, ela se sentiu quebrada e transportou isso para música. Mas, não somente na forma de se lamentar, mas também sem romantizar isso, provando que é algo normal alguém não estar bem, além de canalizar a queda para que se possa levantar.

Não tem como não ovacionar essa visão sobre não estar bem. Principalmente se partirmos do princípio de que vivemos uma ditadura da felicidade, onde praticamente condena-se quem seja o mais real possível em redes sociais. Afinal, ali parece ser um lugar onde é obrigado ser feliz.

Mais interessante ainda é ver que “Bad”, mesmo trazendo esse título e temática, não é um trabalho de lamentação. O que o faz ainda mais útil como uma área de escape, uma manifestação artística e, musicalmente, abrangente. Afinal, a artista surfa por diversos estilos, com Maria criando uma identidade.

“Fragments” abre o disco com uma mescla pop e clássica interessantíssima. A composição foge um pouco do habitual de uma abertura, já trazendo tons dramáticos e mostrando toda a potência vocal da cantora, não na força, mas na variação. Um cello apimenta a música, que ganha clipe em breve, celebrando o lançamento.

“Kill A Ghost”, a segunda do trabalho, é muito mais agitada. Mesclando rock, funk e soul, a faixa traz um lado mais orgânico, enérgico e mais um show de Maria nas vozes, dessa vez mais direcionada para um lado lírico, digno das divas da Motown. Não menos orgânica, mas com um ritmo oposto, “Cool Girl”, que foi o último single antes do EP, chega com uma veia acústica, mas uma pegada totalmente alternativa, com mais show vocal de Maria, que tem sussurros perfeitos.

“Fool For You” retoma um ritmo mais intenso, com uma veia pop, mas trazendo linhas maravilhosas de piano, que mantém os pés da artista no soul. A faixa seguinte, exatamente a título, parece uma continuação natural de sua antecessora. Porém, ganha tons dramáticos, além de leves arranjos eruditos, onde o piano continua sendo o condutor das melodias. “Bad” tem a progressão mais intensa do disco, provando porque virou título do EP.

Fechando o disco, “Devil’s Demands” traz uma levada mais alternativa e moderna, mantendo a cadência necessária. Trata-se de uma faixa acessível, onde, aliás, Maria investe em linhas vocais menos densas e trabalhadas, soando mais natural. A composição também traz a mensagem mais direta, contra o perfeccionismo e a prisão que ele gera, talvez um ultimato do que o contexto lírico geral de “Bad” propõe.

Enfim, não tenha dúvidas que “Bad” é um trabalho abrangente. Além de mostrar a cantora incrível que é Maria Weissman, ainda é um álbum versátil, onde o pop mescla o rock, soul, funk, blues e R&B com um equilíbrio imenso e pouco visto em trabalhos contemporâneos. Definitivamente estamos diante de um EP que deve ser ouvido mais e mais, além de servir como inspiração.

 

 

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