Connie Lansberg alcança nossos corações em “Deep Dark Down and Blue”. Embarcamos em uma daquelas narrativas envolventes em que romance, dor, e alegria andam todas juntas. Um misto de emoções avassaladoras, que invadem nossos sentidos e uma a uma vão tomando conta do nosso íntimo. Um álbum de jazz tão sólido e perfeito que precisamos de um dia diferente do outro para saborear cada história e sentimento em momentos separados.
“Deep Dark Down & Blue”, faixa que dá título ao álbum, entrega uma bela composição e um piano encantador. A voz de Connie transparece todo seu sentimento, enquanto notas e transições vão nos conduzindo. Logo, somos embriagados por essa atmosfera de brilho e paixão.
A faixa seguinte, “Better Things” é daqueles casos amorosos difíceis de solucionar. Bateria acompanhando a melodia e o piano em contorno a voz de Connie, como um parceiro de dança.
E assim as canções passam a ser um conjunto forte e comovente: voz e instrumentos em crescentes e enredos, que se prendem e nos paralisam, depois estamos envoltos em amor ou ódio, alegria ou tristeza.
Tudo isso se manifesta de maneira elegante, em que brilho e sofisticação caminham de mãos dadas. “Secret Garden” vem nessa linha, é totalmente sedutora com seu baixo sussurrando notas, temos beijos ardentes e um clima de romance audacioso.
São dez canções que Connie Lansberg entrega com personalidade e atitude. Uma banda incrível a acompanha e faz deste trabalho uma jóia rara de pura harmonia. Composições que transmitem muitas sensações e nos deixam em estado de extremos emocionais.
Convidamos o ouvinte a experimentar esta obra e viver essa experiência. “Deep Dark Down & Blue” é um álbum lindamente produzido e instrumentado em que Connie nos acaricia e conduz com beleza. Uma artista naturalmente talentosa e original, que propõe uma pintura em forma de música.
Aproveite.
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