“The People We Love”: uma janela que abrimos e é possível ver o sol brilhar. Connor Terrones entrega um álbum onde percebemos as referências do r&b, soul, hip-hop, funk e música pop. Uma mistura de gêneros que embarca em composições e melodias versáteis e muito agradáveis. Podemos esticar uma rede e ouvir este álbum por horas. Connor tem uma voz sensível, certo ar misterioso e cadenciado, super afinado e pronto pra rimar se necessário.
Canções como “What Can I Do” são tão doces e encantadoras, com sua batida fina e sensual vai ganhando espaço e a voz encontra tons mais longos e de uma beleza mística. Há um acréscimo vocal aqui, uma parceria que faz desta faixa, um dos pontos altos do álbum.
“Prisoner” é perfeita. Produção, melodia e ritmo, uma performance arrasadora que amarra voz e harmonia de uma forma excepcional. Batida atraente e um riff de guitarra como detalhe são absurdamente belíssimos. A voz, um teclado sintetizado, tudo vai somando na entrega de uma música simplesmente incrível.
Notamos o entusiasmo e a dedicação em construir algo que faça jus ao enorme talento deste artista. São composições mais emotivas e sentimentais em um misto de ritmos e batidas que encantam para valer. Letras sinceras, apaixonadas, não tem como não amar as oito lindas canções que Connor nos apresenta.
E precisamos falar da derradeira faixa oito. “Ain’t No Sunshine” é umas das músicas, de Bill Whithers, favoritas de muitas pessoas ao redor deste planeta. Connor nos surpreende realizando uma releitura. E como não poderia deixar de ser, consegue capturar de uma maneira inteligente o espírito desta que é, um hino e que pertence a memória afetiva de muita gente, por aí.
“The People We Love” tem um desempenho brilhante e Connor Terrones é um intérprete que conduz com maestria sua criação. Uma grata surpresa que merece cada segundo da nossa atenção. Aperte o play e aproveite este admirável álbum.
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