Sons que transcendem os limites da consciência e elevam a percepção para navegar pelas bordas do universo, se encontram reunidos nas 09 faixas do álbum “FCS”.
As instigantes projeções rítmicas abusam de efeitos sintetizados, mixagens e elementos sensoriais para criar atmosferas distintas e poderosas, que emanam uma luz cativante e arrebatadora.
Com uma instrumentação expansiva, que trabalha entonações de desejos, cada faixa permite ao ouvinte uma observação profunda de sua própria mente, destacando lugares, tempo e texturas que estruturam as linhas de afeto e motivação.
Os sintetizadores analógicos, injetam correntes de surrealismo e nostalgia, dando um posicionamento bem definido aos sabores techno e etéreos.
Não é todos os dias que encontramos uma aventura sonora tão proveitosa e atrativa, que se conecta com o pulsar da energia dentre de cada unidade celular que compõem a matéria e suas formas.
Um tiro certeiro de conhecimento sonoro e cibernético, é desvendado durante a execução da ordem musical programada pelo seu criador Antonio Mainenti.
Há também, a possibilidade de brincar individualmente com cada som, montando a trilha sonora para a vasta exploração que a imaginação iniciará, assim que fecharmos os olhos e nos permitirmos entrar em um estado de imersão consciente.
De forma perspicaz e fascinante, os tons nos levam para viajar, sem nunca nos roubar a clareza e consciência de nossa liberdade sensorial, ao contrário de muitas obras, a trajetória garante que o retorno aos seus campos será de espontânea vontade, e ocorrerá com satisfação e regularidade.
Como um restaurante cujo cardápio muito nos agrada e voltamos repetidas vezes para saborear seus temperos, sem enjoar, sempre cobiçando por mais.
Os tons em Summer Variation, segunda faixa, nos apresentam sutilmente a gama de cores que iremos presenciar durante a trajetória, se referindo aos portais do infinito como nosso playground particular e adaptativo para qualquer situação, invocando assim, o espírito do álbum para nos acompanhar.
Seguindo-a de perto, a terceira faixa, Press Play on Brain, destaca uma atmosfera mais sutil, pintada como uma névoa orgânica que se funde em elementos místicos para balancear as ondas de ansiedade e energia que nosso corpo produzir.
Igualando-se com aquele filme futurista com base em uma história de afeição e esperança.
Cada composição, contrasta sua força e via de conexão molecular, o que nos instiga a conhecer mais sobre o que os arpejos em Özbells, Distance Hate Me, Post Summer Hangover, Premonition, Yourself, Trade-Offs and Bpm e So What, podem oferecer.
De mente limpa, se ergue para vivenciar a alvorada de seu espírito.
“FCS” expande a linha sensorial, nos permite encontrar vastas terras para a mente habitar.
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